O ano era 2016. Eu, minha esposa Bruna, nosso filho Dyllan e minha cunhada Gaby estávamos em busca de um pet para completar nossa família. Contudo, além de um novo integrante para o grupo, havia todo o nosso projeto de vida, e não podíamos dispor de muitos recursos para adquirir um pet.
Além de não sabermos ao certo qual pet adotar – poderia ser um gato, cachorro, passarinho, hamster, coelho ou até um aquário –, também havia questões como o espaço para o pet e qual seria uma boa companhia para Dyllan, que estava prestes a completar 10 anos.
Da infância à adolescência, tive cães das raças Doberman, Pastor Alemão, Rottweiler e até vira-latas. Lembro que meus pais sempre preferiam cães de grande porte para proteger a família e a casa na nossa ausência. A história de minha esposa não era muito diferente; ela cresceu tendo contato com cães e outros pets, sempre apaixonada por bichinhos. Estava decidido, um cachorrinho seria nossa escolha.
Na busca pelo pet que iria compor nosso “time”, tínhamos algumas questões que necessitavam de atenção, como o espaço disponível no apartamento, a quantidade de comida, cocô e xixi, os pelos, entre outros motivos nos fizeram evitar um cachorro de grande porte.
Minha esposa Bruna sempre comentou que era apaixonada pela raça Chihuahua, uma paixão que começou na infância, ao ver no filme “Legalmente Loira”. Considerávamos ter um Chihuahua algum dia, mas nossas expectativas acabavam sempre frustradas por não termos recursos suficientes para adquirir um filhote.
Certo dia, Bruna encontrou uma notícia em um canal de Chihuahua no Facebook, do qual era seguidora, que o dono do canil estava encerrando suas atividades devido a uma oportunidade no exterior e iria desfazer o canil. Era uma notícia muito triste, pois não conseguiríamos um filhote daquele canil. Ao nosso ver, não era bem um “canil”, ou melhor, não era um canil qualquer. O que acompanhávamos nas redes sociais era envolvente; sabe quando você vê uma imagem e sente como se estivessem te fazendo um carinho na alma? O dono não era apenas um tutor, era um PAI, e em suas postagens era fácil identificar o carinho e amor que ele tinha pelos “filhos” (pets).
Ele tinha uma ninhada nova de 4 filhotes, e Bruna acompanhava uma em particular que, se fosse possível escolher, seria aquela…
Vimos os irmãos sendo adotados, um a um… Enfim, nosso sonho de adquirir um filhote de Chihuahua daquele canil parecia perdido. Não sei ao certo se por destino ou coincidência, naquele mês recebi um bônus pelos objetivos alcançados na empresa de que sou sócio.
Era a nossa oportunidade. Ao entrar em contato com Carlos, ele nos informou que só havia sobrado um filhote. Mal sabia ele que a VIDA havia nos reservado essa oportunidade e que ela até já tinha nome: AMETISTA.”
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